"Batismo da Sabedoria"
No início tudo era nada
E na escuridão o Caos reinava
E se fez dama virgem Iluminada
Por quem eu me apaixonara
Espíritos Negros de medo Recuaram
E fui então o Grande Espírito Criador
Unido a Dama em corrente de amor
E nossos laços o universos criaram
Fora o Primeiro dia da Longa Jornada
O Grande Aeón do surgimento
Onde em Universo criança a paz reinara
E a Terra nascera no seguinte momento
No Segundo seguinte então fui o Grande Progenitor
Unido a Ela criamos todos os seres existentes
De cornudo fui chamado,o Pai da Justiça e do Amor
E em todo mundo fui o mesmo,em povos diferentes
Criei então a Música, e os seres do Sobrenatural
Cujo os humanos forçaram até expulsá-los por fim
E Hoje vivem em paralelo universo, unidos a mim
E o homem busca no imaginário o que um dia foi real!
E no Terceiro Milênio fui negado, escurraçado
Por meus filhos de Senhor das Trevas chamado
Por chifres a minha imagem terem antes dado
Agora me nomeavam por fim como: O Diabo
E Ocultei-me dos Povos que me amavam
E por motivo do livre arbítrio não interferí
Os dei e agora contra mim, fogo utilizavam
Nunca os deixei de amar, por isso não os destruí
Na Quarta Era, não me conheceram
Da terra por tempos resolvi desaparecer
O Diabo ainda estava lá, pois eles o criaram
E a mim que os amo, fui obrigado a me esconder
Não criei o Mal, criei o Humano e o Livre Arbítrio
E em Perfeição com minha dama, fomos pelo povo banidos
Nós os amamos e por isso, aos que nos clamam voltamos!
E no novo tempo, a Antiga Tradição e Ritos vem renascido!
Nesse Novo Tempo, poucos sabem meu Nome
Fui a Cabeça e o Batismo do Conhecimento
Cultuado por cavaleiros e Senhores de outro Tempo
Me apresentarei aos poucos, que não julgam folclore
Sou o Mais Antigo de Todos, que se escondeu em véus
Sou o que pela Dama da Grande Luz se Apaixonou
Que com ela casou em Ritual Pagão, e tudo Gerou!
E continuarei sendo o Antigo,até as estrelas caírem dos Céus!
O Bode de Mendes! o Androgino, O Ser
Sou mais que uma Imagem de Poder
Sou Justiça,o Equilíbrio, o que tem o poder de criar
Sou aquele que irá pelas eras para sempre Perdurar!
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Antologia Poética de uma Noite Mal Dormida
Era das Luzes e do Fogo
Da repressão restaram as cinzas
Que ainda estão quentes apesar de as brasas
Há tempos terem sido falsamente extintas
Mas que ardem dentro de nossas lágrimas
E após trevas reinarem na luz do fogo intenso
Resplandece Estrela da Manhã nos intelectuais sem amor
Que na ciencia da discrição estendem a Arte do Conhecimento
Em Formulas de Profana Sabedoria, e retornam ao fogo da Dor
"Negue teu conhecimento, pois o mundo plano é
Redundante tal afirmação profana de que tal ciência é divina
Confesse seu envolvimento com a Luz Falsa do Portador Caído
A Sabedoria só provém da Essência, a Fé
Tuas afirmações, no livro Proibido de Sabedoria Dividida
Tua luz provém das Trevas , e tua sentença é a compaixão do fogo divino!"
(Raul Nuit Lino)
Floresta de Mármore Fúnebre
Frases de Sangue ecoam nos muros antigos
Da cidade iluminada por refletores, cabarés e bares
Poetas bêbados equilibram-se no balé dos famintos
E dançam ao som dos copos de veneno, e ecos pelos ares
Cidade Sem Alma, Prostituta que rende lucro
Rainha do País, campeã na criminalidade, brinde teu reinado
Hoje colhemos então o resultado por ter mordido o Fruto
E a serpente, hoje vive no Palácio, no grande País Amaldiçoado
Mundo, vazio, habitado por seres mais frios que tua rocha
Por que se deixou dominar por tal animal que a vida num cabaré aposta?
O buraco Negro que te sugará não esta em uma galáxia distante!
Humanos, porque animais irracionais foram se tornar?
Tua supremacia racional é posta a prova em uma simples mesa de bar
E o veneno líquido na garganta escorre trazendo o Armagedon no seguinte instante....
(Raul Nuit Lino)
Além do Insano Carrocel
O Vento Frio assovia por entre as memórias
A Tempestade se aproxima e já não assusta
Os pingos caem e escorrem, mas a alma não molha
E as lágrimas em maquiagem esculpidas borram na chuva...
O Carnaval acabou, já é a manhã das cinzas no sambodramo molhado
Mas uma figura aparece em meio aos carros alegóricos estacionados
Um palhaço, caído, sobre o ultimo carro, tocado pela chuva, deitado...
Será que o fim do festival não reparou? Ou por escolha estaria jogado?
O olho avisa o céu cinzento como sua ultima imagem terrena
A roupa colorida, igualmente a maquiagem: manchada, rasgada
Um ultimo suspiro, uma ultima indagação e o olho se fecha
E lá se encontra o corpo, mais uma alegoria do ultimo desfile, agora parada
Chuva leva as memórias de um carnaval que terminou não só com o céu cinzento...
Leva também a alma do pobre palhaço que agora se faz pra sempre em repouso supremo
E deixai que a ultima marchinha em seu ouvido tragam sua ultima recordação
E que em seu repouso, eterno carnavalesco, no além prossiga com sua canção!
"Quanto riso, ah, quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
O Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão..."
(Raul Nuit Lino)
Da repressão restaram as cinzas
Que ainda estão quentes apesar de as brasas
Há tempos terem sido falsamente extintas
Mas que ardem dentro de nossas lágrimas
E após trevas reinarem na luz do fogo intenso
Resplandece Estrela da Manhã nos intelectuais sem amor
Que na ciencia da discrição estendem a Arte do Conhecimento
Em Formulas de Profana Sabedoria, e retornam ao fogo da Dor
"Negue teu conhecimento, pois o mundo plano é
Redundante tal afirmação profana de que tal ciência é divina
Confesse seu envolvimento com a Luz Falsa do Portador Caído
A Sabedoria só provém da Essência, a Fé
Tuas afirmações, no livro Proibido de Sabedoria Dividida
Tua luz provém das Trevas , e tua sentença é a compaixão do fogo divino!"
(Raul Nuit Lino)
Floresta de Mármore Fúnebre
Frases de Sangue ecoam nos muros antigos
Da cidade iluminada por refletores, cabarés e bares
Poetas bêbados equilibram-se no balé dos famintos
E dançam ao som dos copos de veneno, e ecos pelos ares
Cidade Sem Alma, Prostituta que rende lucro
Rainha do País, campeã na criminalidade, brinde teu reinado
Hoje colhemos então o resultado por ter mordido o Fruto
E a serpente, hoje vive no Palácio, no grande País Amaldiçoado
Mundo, vazio, habitado por seres mais frios que tua rocha
Por que se deixou dominar por tal animal que a vida num cabaré aposta?
O buraco Negro que te sugará não esta em uma galáxia distante!
Humanos, porque animais irracionais foram se tornar?
Tua supremacia racional é posta a prova em uma simples mesa de bar
E o veneno líquido na garganta escorre trazendo o Armagedon no seguinte instante....
(Raul Nuit Lino)
Além do Insano Carrocel
O Vento Frio assovia por entre as memórias
A Tempestade se aproxima e já não assusta
Os pingos caem e escorrem, mas a alma não molha
E as lágrimas em maquiagem esculpidas borram na chuva...
O Carnaval acabou, já é a manhã das cinzas no sambodramo molhado
Mas uma figura aparece em meio aos carros alegóricos estacionados
Um palhaço, caído, sobre o ultimo carro, tocado pela chuva, deitado...
Será que o fim do festival não reparou? Ou por escolha estaria jogado?
O olho avisa o céu cinzento como sua ultima imagem terrena
A roupa colorida, igualmente a maquiagem: manchada, rasgada
Um ultimo suspiro, uma ultima indagação e o olho se fecha
E lá se encontra o corpo, mais uma alegoria do ultimo desfile, agora parada
Chuva leva as memórias de um carnaval que terminou não só com o céu cinzento...
Leva também a alma do pobre palhaço que agora se faz pra sempre em repouso supremo
E deixai que a ultima marchinha em seu ouvido tragam sua ultima recordação
E que em seu repouso, eterno carnavalesco, no além prossiga com sua canção!
"Quanto riso, ah, quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
O Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão..."
(Raul Nuit Lino)
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